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Mercado Municipal da Estância Climática de Cunha-SP

Desde 1907

-   SOBRE  -

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Antes da sua construção, o local sediava a Igreja Nossa Senhora da Lapa. Em 1907, a mesma foi demolida e iniciou-se a construção do Mercado, finalizando em 1913. Hoje o Mercado Municipal é considerado uma das mais antigas construções da cidade de Cunha.

 

A Capela de Nossa Senhora da Lapa

Mais conhecida popularmente por Capela da Lapa, ela não era um templo rico de adornos; tinha, porém, o interior ornado de beleza e simplicidade.

 

Ela foi construída sob as expensas do Comendador Antonio José de Macedo Sampaio e de sua esposa D. Maria Francisca de Novais Fonseca, em um terreno que eles próprios doaram a Nossa Senhora da Lapa. A capela foi benta em 06/04/1837, e recebeu como patrimônio de seu fundador uma morada de casas à sua frente.

 

A Capela da Lapa, de grandes proporções, quase tomava o espaço de todo o quarteirão da ala esquerda da antiga Rua da Lapa, atual Rua Dom Lino. Suas torres, bem altas e centrais, contracenavam com as casas de duas águas do lado direito da mesma rua.

 

No alvor do século XX – a partir de 1904 -, restavam apenas ruínas da singela, porém importante capela, palco de muitas celebrações religiosas, durante o século XIX.

 

A partir de 1907, com a construção quase secular em completa ruína, resolveu a prefeitura municipal adquirir da Diocese de Taubaté esse amplo espaço, aproveitando o alicerce existente para construir o mercado municipal. 

A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, conhecida como Igreja Matriz de Cunha foi construída em 1.731 e preserva altares e imagens talhados em madeira, no estilo barroco paulista.

 

Cunha preserva também mais duas igrejas coloniais: A Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, erguida em 1.793 e a Igreja Boa Vista de 1.724, data da primeira povoação, que fica a 5 Km do centro.

O Mercado Municipal


Por muitos anos, havia feira livre no espaço compreendido entre o prédio onde funcionam, hoje, a Secretaria da Educação e a Secretaria da Saúde e a residência da família Amato. Ao lado, e embaixo de uma enorme paineira, os negociantes comercializavam víveres nos fins de semana, medidos à base de litros e medidas de quarta, bem como pesados em uma enorme balança, emprestados da prefeitura. Era o ponto de encontro dos bate-papos dos amigos e donas de casa.

Para construir o Mercado Municipal, A Prefeitura Municipal de Cunha adquiriu o terreno da Diocese de Taubaté, emprestando do Sr. Benedito Pereira de Toledo (Nhozinho Pereira), por intermédio do Sr. Cirile Loviat, a importância de 14000$000 (quatorze contos de réis). Cirile Loviat – que se casou com a filha do fazendeiro Manuel Prudente de Toledo – foi um engenheiro francês que veio junto com Edouard Clodomir Molinari a Cunha, contratados pelo governo paulista para realizarem trabalhos de topografia e mapeamento da estrada, para a construção da malograda ferrovia que uniria Cunha a Guaratinguetá. Residindo ambos aqui, Loviat foi o engenheiro e desenhista que fez a planta do Mercado Municipal, e dirigiu sua construção, a partir de 1910, dando à cobertura do mesmo uma característica bem próxima da torre original da antiga Capela da Mercado Municipal de Cunha

 

O Mercado Municipal, inaugurado em 1913, ficou longe das expectativas de logradouro comercial da cidade. Poucos comerciantes utilizaram-no devidamente. Nos dias de feira, alguns negociantes da zona rural permaneciam no Mercado até o meio-dia, retornando, à tarde, ao antigo logradouro da feira na velha figueira.

Os cunhenses mais conservadores, do começo do século XX, não se conformavam que um recinto de oração, por quase um século, se transformasse em recinto comercial. Aos poucos foi dissipando seu funcionamento e perdendo, com o tempo, a função de Mercado Municipal. Na metade do século XX, funcionavam um e outro armazém nas extremidades do recinto.

Em síntese, no decorrer dos anos subseqüentes a esse citado período, o espaço do Mercado Municipal teve atividades paralelas bem diversas das de um logradouro comercial, tais como: palco de teatro (famoso, por sinal), salão de bailes populares, almoxarifado e depósito da prefeitura, bares, etc.

Em 1985, a prefeitura municipal restaurou o Mercado Municipal, resgatando e recuperando seu formato original. Construíram-se bancas comerciais nas laterais do recinto, e colocaram, numa das extremidades, o antigo chafariz que se localizava em frente da igreja Matriz.

Reinaugurou-se o Mercado Municipal, em 15/09/1985, data em que comemorávamos com uma série de palestras, com historiadores regionais, os 200 Anos do Município de Cunha, emancipado de Guaratinguetá, em 15/09/1785, e criando sua primeira Câmara Municipal.

Em 2013 – O Mercado Municipal comemora seu Centenário, e Cunha comemorou 228 anos de sua Emancipação Político – Administrativa, ou seja, a criação de seu Município e de sua respectiva Câmara Municipal, em 15/09/2013.
João José de Oliveira Veloso - Centro de Cultura e Tradição de Cunha
Abril de 2013

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